sexta-feira, 23 de abril de 2010

Músicos na Igreja

Sabemos que todo artista tem vontade de expor o seu trabalho de alguma forma, as vezes o púlpito da Igreja pode parecer que serve de palanque para artistas, e essa impressão muitas vezes gera incômodo no corpo de Cristo. Então analisemos: ser artista não é pecado, querer fazer o melhor também não é, querer receber elogio pela sua arte também não pode ser errado, pois todo trabalhador gosta de ser honrado.
O meu interesse é colocar os pingos nos “is” sobre esse assunto, pois o músico crente, deve servir ao Senhor com sua arte e entender bem que ele pode ser elogiado por seu trabalho, porém não pode ser responsabilizado pelo agir de Deus através do seu trabalho, seria o mesmo que toda vez que alguém aceita Jesus na Igreja nós começarmos a elogiar os pedreiros que fizeram a igreja, aqueles que colaboraram para aquela situação acontecer foram instrumentos de Deus como qualquer trabalhador, o trabalho não pode ser demasiadamente espiritualizado e nem desprezado, deve ser honrado como trabalho.
Acontece na Igreja muitas vezes é que gostamos de contratar trabalhadores na área da música e pagamos eles com elogios, aplausos, mais oportunidade de ser elogiados e etc... não sou contra o músico ser voluntário na Igreja, acontece que temos que entender isso, “trabalho voluntário”, “serviço” não usamos muito esses termos e precisamos usar mais.

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